quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Falso conservadorismo ou hipocrisia?

Um dos assuntos mais comentados no país, desde o dia 11 de janeiro, é a 11ª edição do reality show Big Brother Brasil. Como de costume, o programa reúne pessoas de diferentes cidades, idades, criações, e – de uns anos para cá – até mesmo, de diferentes opções sexuais.

Pois SIM, o Big Brother inovou e este ano, colocou pela 1ª vez na casa, uma transexual.

Segundo o site de pesquisa Wikipedia, transexualidade...

é a condição considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como um tipo de transtorno de identidade de gênero, mas pode ser considerada apenas um extremo do espectro de transtorno de identidade de gênero. Refere-se à condição do indivíduo que possui uma identidade de gênero diferente a designado no nascimento, tendo o desejo de viver e ser aceito como sendo do sexo oposto. A explicação estereotipada é de "uma mulher presa em um corpo masculino" ou vice-versa.
... e segundo uma das maiores redes sociais dos últimos tempos – o Twitter – é um dos assuntos mais comentados no país, ou a protagonista desse assunto, Ariadna Thalia da Silva Arantes, a carioca cabeleireira de 26 anos.

A pergunta é: Com toda essa repercussão, por que será que ela foi eliminada do programa? O objetivo não é discutir se o programa é uma farsa ou não, mas interpretando-o como uma verdade, é bastante contraditório que o “Brasil” tenha eliminado do programa a pessoa que, desde o início, foi mais a comentada seja pelo fato de ser uma transexual, como por ter sido adorada pelo seu jeito de ser (sim, em pouco tempo de casa ela já tinha fãs).

E mais, foi eliminada perdendo em um chamado “paredão” para 2 concorrentes que até o momento estão como coadjuvantes na competição. Seria o “Brasil” em um momento conservador? Tendo como justificativa para o voto um preconceito que muitas vezes não admite possuir? Será que ela teria sido eliminada se - assim como as pessoas na casa até o momento em que ela saiu – não soubessem que ela é uma transexual e que já foi garota de programa?

É, dentre muitas palavras, engraçado, esse falso conservadorismo de um Brasil que se sente no direito de apontar, julgar e tirar do programa alguém que – pelo pouco que podemos saber da vida dela – é batalhador, e que mesmo com a rejeição da família e de muitas pessoas ao redor, lutou para construir uma vida.

E além de ironicamente engraçado, é um tanto hipócrita apontar um transexual e bater palmas para um bígamo (homem com duas mulheres) que aparece no final da novela das 8. Mas isso seria um assunto para outro texto...

Quanto à Ariadna, não defendo ou deixo de defender, mas não posso negar que admiro a coragem de expor dessa forma.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Seja bem-vindo ao meu mundo!

Depois de muito tempo até escolher o nome, Loucas Impressões parece encaixar direitinho com a ideia que eu tenho para este blog. Como estudante de jornalismo que sou, quero expressar minhas opiniões sobre tudo, assim como, trazer uma outra vertente de determinados assuntos.
Minha ideia é falar aqui dos assuntos da atualidade (seja qual for), não no intuito de convencer ninguém, apenas de mostrar uma visão, que talvez até haja quem se identifique.

Como todo e qualquer projeto, estou começando por baixo e espero crescer; nada como contar com a ajuda de quem recebe esta mensagem para participar ativamente disso.

Sugestões de assuntos são sempre bem-vindas, vamos debater, expor opiniões, abrir a cabeça para opiniões distintas e até, quem sabe, formas novas opiniões!

No fundo, tudo que temos são LOUCAS IMPRESSÕES!