Quando se pensa em feriado, o primeiro que passa pela cabeça de qualquer
pessoa é: todos adoram, certo? Errado. O feriado é uma data em que determinada
ocasião é comemorada por uma nação,comunidade, religião, grupo étnico ou classe
trabalhista. De acordo com o governo, podem ser instituídos em nível federal,
estadual (ou regional) ou ainda municipal, dependendo da importância da data
comemorada. Também na classificação dos feriados, podem ser: obrigatórios, ou
seja, as pessoas são dispensadas do trabalho e/ou escola; ou facultativos, no
qual as empresas e/ou escolas têm liberdade para decidir liberar ou não.
Na opinião dos brasileiros há controvérsias. Há quem diga que a quantidade
de feriados nacionais é o que o que difere o Brasil da maior economia do
planeta. Será mesmo? Não se pode negar que o número de feriados do nosso país é
bastante considerável, seria essa uma “desculpa” para não trabalhar? Mas,
verdade seja dita, quem não gosta de uma folga no meio na semana? Ou de um fim
de semana que dure 3 ou 4 dias? Até mesmo o mais capitalista e visionário
concorda que um dia a mais de descanso é totalmente aceitável.
Além da economia, a produtividade do país também é colocada em questão
quando se refere a estes recessos. Pensando friamente, essa vertente até faz
sentido, pois, cada dia que não trabalhamos, o Brasil perde em produção. Em uma
visão mais popular do assunto, a opinião é: os feriados são ótimas
oportunidades para descansar em meio à pressão e o estresse da rotina. Quem não
adora não ter hora para acordar e sem ter que ficar implorando pelos famosos “5
minutinhos” a mais de sono? Quanto a isso, acredito que haja unanimidade.
Economia, folgas a mais, relaxamento, produtividade; os feriados têm outras
vertentes, como, por exemplo: a religião. Apesar de haver uma grande quantidade
de práticas religiosas, a que predomina no Brasil ainda é o Catolicismo e,
muitos dos feriados nacionais são de cunho religioso, de forma que, os
praticantes de outros credos são forçados a se adequar a esses feriados
instituídos pela Igreja Católica, ainda que a razão para eles não tenha
importância para si.
Falando em vertentes, o aspecto cultural é mais uma neste tema que parece
simples, mas é tão abrangente. Ainda que muitos não saibam a que cada feriado
se refere, em um simples trabalho de pesquisa pode-se descobrir que cada
feriado tem um motivo para acontecer em determinada data, e estas podem
acontecer todos os anos no mesmo dia e mês (ou seja, fixas) como o Natal, que
sempre ocorre no dia 25 de Dezembro, e também, os feriados “móveis”, que em
cada ano pode ser em uma data diferente, como, por exemplo, o “Dia das Mães”
que, no Brasil, é comemorado no segundo domingo de maio. Mais do que a
definição entre feriados “fixos” e “móveis”, há a história por trás das datas e
a razão pela qual ela é comemorada.
Não há como definir os feriados em bons ou ruins já que, para cada setor,
ele é recebido de uma forma. Para o turismo, por exemplo, a procura é muito
maior nessas épocas, o que faz aumentar a carga de trabalho e,
consequentemente, os lucros. No ambiente político, são dias de descanso para os
governantes e - dependo do feriado em questão -realizações de eventos
comemorativos. O Natal é a altíssima temporada do comércio, o momento em que
empresas e indústrias produzem e vendem mais e o lucro é supre todas as baixas
do resto do ano.
Seja para descansar, celebrar, sair da rotina ou trabalhar e produzir para
lucrar mais, fato é, que os feriados contam muito da história de um país e
influenciam diretamente em sua economia.