quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Só mais cinco minutinhos...

Quando se pensa em feriado, o primeiro que passa pela cabeça de qualquer pessoa é: todos adoram, certo? Errado. O feriado é uma data em que determinada ocasião é comemorada por uma nação,comunidade, religião, grupo étnico ou classe trabalhista. De acordo com o governo, podem ser instituídos em nível federal, estadual (ou regional) ou ainda municipal, dependendo da importância da data comemorada. Também na classificação dos feriados, podem ser: obrigatórios, ou seja, as pessoas são dispensadas do trabalho e/ou escola; ou facultativos, no qual as empresas e/ou escolas têm liberdade para decidir liberar ou não. 

Na opinião dos brasileiros há controvérsias. Há quem diga que a quantidade de feriados nacionais é o que o que difere o Brasil da maior economia do planeta. Será mesmo? Não se pode negar que o número de feriados do nosso país é bastante considerável, seria essa uma “desculpa” para não trabalhar? Mas, verdade seja dita, quem não gosta de uma folga no meio na semana? Ou de um fim de semana que dure 3 ou 4 dias? Até mesmo o mais capitalista e visionário concorda que um dia a mais de descanso é totalmente aceitável. 

Além da economia, a produtividade do país também é colocada em questão quando se refere a estes recessos. Pensando friamente, essa vertente até faz sentido, pois, cada dia que não trabalhamos, o Brasil perde em produção. Em uma visão mais popular do assunto, a opinião é: os feriados são ótimas oportunidades para descansar em meio à pressão e o estresse da rotina. Quem não adora não ter hora para acordar e sem ter que ficar implorando pelos famosos “5 minutinhos” a mais de sono? Quanto a isso, acredito que haja unanimidade. 

Economia, folgas a mais, relaxamento, produtividade; os feriados têm outras vertentes, como, por exemplo: a religião. Apesar de haver uma grande quantidade de práticas religiosas, a que predomina no Brasil ainda é o Catolicismo e, muitos dos feriados nacionais são de cunho religioso, de forma que, os praticantes de outros credos são forçados a se adequar a esses feriados instituídos pela Igreja Católica, ainda que a razão para eles não tenha importância para si. 

Falando em vertentes, o aspecto cultural é mais uma neste tema que parece simples, mas é tão abrangente. Ainda que muitos não saibam a que cada feriado se refere, em um simples trabalho de pesquisa pode-se descobrir que cada feriado tem um motivo para acontecer em determinada data, e estas podem acontecer todos os anos no mesmo dia e mês (ou seja, fixas) como o Natal, que sempre ocorre no dia 25 de Dezembro, e também, os feriados “móveis”, que em cada ano pode ser em uma data diferente, como, por exemplo, o “Dia das Mães” que, no Brasil, é comemorado no segundo domingo de maio. Mais do que a definição entre feriados “fixos” e “móveis”, há a história por trás das datas e a razão pela qual ela é comemorada. 

Não há como definir os feriados em bons ou ruins já que, para cada setor, ele é recebido de uma forma. Para o turismo, por exemplo, a procura é muito maior nessas épocas, o que faz aumentar a carga de trabalho e, consequentemente, os lucros. No ambiente político, são dias de descanso para os governantes e - dependo do feriado em questão -realizações de eventos comemorativos. O Natal é a altíssima temporada do comércio, o momento em que empresas e indústrias produzem e vendem mais e o lucro é supre todas as baixas do resto do ano. 

Seja para descansar, celebrar, sair da rotina ou trabalhar e produzir para lucrar mais, fato é, que os feriados contam muito da história de um país e influenciam diretamente em sua economia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário