quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Será mesmo que “o brasileiro não desiste nunca”?

Parece que esse slogan que já estampou diversas campanhas e se tornou um ditado popular não condiz com a realidade ou, pelo menos, não pode ser visto de maneira generalizada.

Não que mereça ser crucificada como a única contrária a essa expressão, mas quem não se pode ignorar, nos últimos meses, quando o assunto
“desistência” é colocado em pauta é a atleta Fabiana Murer após o fiasco nos Jogos Olímpicos.

Saltadora renomada, campeã mundial e uma das grandes apostas de ouro para o atletismo do Brasil nas Olimpíadas de Londres 2012, Fabiana não conseguiu sequer passar pela etapa classificatória do salto com vara. Parece cruel tê-la como foco para críticas, mas, a maioria não pensou assim e não perdoou. Até o ponto da desclassificação, mesmo estranho, é normal que um atleta passe por uma má fase e tenha um mau desempenho em uma competição.

Contudo, a grande decepção dos brasileiros e a razão da chacota da qual ela foi alvo depois disso, foi com os motivos que levaram a esse fiasco. Alegando que as condições do vento não eram favoráveis, Fabiana que já havia se saído mal nos saltos anteriores, desistiu do último salto e abandonou a competição. Abandonar? O que aconteceu com o “brasileiro que não desiste nunca”? Ele estava com todos os dedos apontados e afiados criticando a atitude dela. “O importante é competir” outra frase famosa, mas que mascara uma atitude de grande covardia.

Por que o importante é competir? Todos querem ganhar, se não fosse por isso, não estariam em uma competição. Acreditar e se esconder por trás de tal sentença é, em entre muitas coisas, um ato de mediocridade. Se contentar com o pouco, somente com o fato de estar ali é, indiretamente, mostrar que apesar de seu desejo de alcançar o objetivo, você tem noção da sua incapacidade. Em síntese: é se conformar.

 Hoje, Fabiana é o alvo, mas, a verdade é que ela é só mais uma prova de que o orgulho dos brasileiros, o nosso orgulho, não está na grandeza de nossas realizações, mas na capacidade de insistir como se tal slogan fosse verdadeiro.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Só mais cinco minutinhos...

Quando se pensa em feriado, o primeiro que passa pela cabeça de qualquer pessoa é: todos adoram, certo? Errado. O feriado é uma data em que determinada ocasião é comemorada por uma nação,comunidade, religião, grupo étnico ou classe trabalhista. De acordo com o governo, podem ser instituídos em nível federal, estadual (ou regional) ou ainda municipal, dependendo da importância da data comemorada. Também na classificação dos feriados, podem ser: obrigatórios, ou seja, as pessoas são dispensadas do trabalho e/ou escola; ou facultativos, no qual as empresas e/ou escolas têm liberdade para decidir liberar ou não. 

Na opinião dos brasileiros há controvérsias. Há quem diga que a quantidade de feriados nacionais é o que o que difere o Brasil da maior economia do planeta. Será mesmo? Não se pode negar que o número de feriados do nosso país é bastante considerável, seria essa uma “desculpa” para não trabalhar? Mas, verdade seja dita, quem não gosta de uma folga no meio na semana? Ou de um fim de semana que dure 3 ou 4 dias? Até mesmo o mais capitalista e visionário concorda que um dia a mais de descanso é totalmente aceitável. 

Além da economia, a produtividade do país também é colocada em questão quando se refere a estes recessos. Pensando friamente, essa vertente até faz sentido, pois, cada dia que não trabalhamos, o Brasil perde em produção. Em uma visão mais popular do assunto, a opinião é: os feriados são ótimas oportunidades para descansar em meio à pressão e o estresse da rotina. Quem não adora não ter hora para acordar e sem ter que ficar implorando pelos famosos “5 minutinhos” a mais de sono? Quanto a isso, acredito que haja unanimidade. 

Economia, folgas a mais, relaxamento, produtividade; os feriados têm outras vertentes, como, por exemplo: a religião. Apesar de haver uma grande quantidade de práticas religiosas, a que predomina no Brasil ainda é o Catolicismo e, muitos dos feriados nacionais são de cunho religioso, de forma que, os praticantes de outros credos são forçados a se adequar a esses feriados instituídos pela Igreja Católica, ainda que a razão para eles não tenha importância para si. 

Falando em vertentes, o aspecto cultural é mais uma neste tema que parece simples, mas é tão abrangente. Ainda que muitos não saibam a que cada feriado se refere, em um simples trabalho de pesquisa pode-se descobrir que cada feriado tem um motivo para acontecer em determinada data, e estas podem acontecer todos os anos no mesmo dia e mês (ou seja, fixas) como o Natal, que sempre ocorre no dia 25 de Dezembro, e também, os feriados “móveis”, que em cada ano pode ser em uma data diferente, como, por exemplo, o “Dia das Mães” que, no Brasil, é comemorado no segundo domingo de maio. Mais do que a definição entre feriados “fixos” e “móveis”, há a história por trás das datas e a razão pela qual ela é comemorada. 

Não há como definir os feriados em bons ou ruins já que, para cada setor, ele é recebido de uma forma. Para o turismo, por exemplo, a procura é muito maior nessas épocas, o que faz aumentar a carga de trabalho e, consequentemente, os lucros. No ambiente político, são dias de descanso para os governantes e - dependo do feriado em questão -realizações de eventos comemorativos. O Natal é a altíssima temporada do comércio, o momento em que empresas e indústrias produzem e vendem mais e o lucro é supre todas as baixas do resto do ano. 

Seja para descansar, celebrar, sair da rotina ou trabalhar e produzir para lucrar mais, fato é, que os feriados contam muito da história de um país e influenciam diretamente em sua economia.

domingo, 29 de julho de 2012

#notemetasconRBD

Independente de ser fã, gostaria de me posicionar e comentar sobre o que a gravadora EMI está fazendo com a história do extinto grupo mexicano, RBD.  

Situação: EMI decide bloquear RBD no Brasil. Exclui/Bloqueia videos oficiais deles no youtube, proíbe a venda de cds e dvds e apaga RBD das suas listas de artistas assessorados.
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 Acho que a EMI deveria se mostrar minimamente profissional e se manifestar. Se ocultar é pra quem não tem o que dizer. Fazendo isso, a EMI além de apelativa, me parece pouco inteligente. Se o motivo disso tudo é querer espaço e mercado para a versão brasileira de Rebelde, a coisa ainda é mais catastrófica. 

Forçar a aceitação do RBR dessa forma é, no mínimo, expor mais o fracasso deles. Quer bloquear o RBD? Tem argumentos convincentes pra fazer isso? Então que dêem a cara , falem e estejam dispostos a lidar com as opiniões e receber as críticas. Diferente do que eles pensam, essa não é uma decisão que envolve somente à eles. 

Quando o RBD gerava lucros exorbitantes, os videos eram ótimos, a venda de cds e dvds era incentivada, agora que tem esse outro projeto, do qual NÃO SOMOS OBRIGADOS a gostar, querem fazer isso? Só nos prova que não estamos perdendo nada, que essa versão não se garante o suficiente e não se contenta com o público que conquistou! 

Sabe o que é fenômeno? É o que está acontecendo.
 Mesmo depois de tantos anos, os fãs sobem tags em questão de segundos, se unem, bolam planos e defendem o RBD com a mesma garra da época em que eles eram uma modinha. Já provamos inúmeras vezes, o que podemos alcançar quando estamos unidos e, de fato, toda essa força só pode causar inveja.

 A nossa união incomoda tanto, sinto muito mas é assim que vai ser, pois, "o RBD só deixará de existir quando o último coração REBELDE parar de bater". A verdade é essa, conformem-se e acabou. 

GERAÇÃO / FACÇÃO, ou como queiram chamar, EU AMO VOCÊS e tenho orgulho de fazer parte disso. 

 por: Carla Cunha ;)

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Jornalismo Esportivo é pauta de debate

No último dia 28 de març, o teatro da Faculdade CCAA foi cenário do 1° Encontro de Jornalismo organizado pela instituição. O evento tem como objetivo debater assuntos atuais e colocar alunos de todos os períodos do curso de Comunicação em contato com profissionais já inseridos no mercado. 

Mediado pelo professor e jornalista do canal ESPN, Fabio Azevedo, o primeiro debate começou às 10h30min com o tema: “Jornalismo Esportivo: A profissão na prática’. Convidados a falar do assunto, dois ex-alunos da faculdade, já atuantes nesse mercado, compareceram à conversa: Affonso Andrade, editor de conteúdo Web Jr na TV Globo e Thiago Barros, repórter no programa Globoesporte.com. 

Entre os assuntos discutidos, um dos mais polêmicos foi a questão da imparcialidade. Quando se fala em Jornalismo Esportivo, focando no futebol, como deixar de lado sua paixão por um determinado clube e realizar um trabalho que não seja tendencioso? De fato, quando se está no início da carreira, é complicado deixar a sua paixão por um time de lado e ter que exaltar ou criticar um time rival, porém, com o passar do tempo, o jornalista passa a lidar com essa situação com mais naturalidade e consegue exercer sua função sem expor sua opinião. 

Além disso, comentaram sobre a idolatria aos clubes e “jogadores-estrelas” que diminui quando se consegue ter uma relação diferente dos demais. O jornalista passa a ver e saber de fatos, que outros não têm acesso, conhecer e lidar constantemente com ídolos que, para a grande maioria da torcida, é inalcançável. 

Questionados por alunos sobre o foco explicitamente maior no futebol do que nos demais esportes, os convidados – embasados pelo mediador – admitiram que essa é uma questão estritamente comercial. Em síntese: o esporte que vende mais, gera mais notícia. O time que vende mais, tem maior destaque. 

Ao final da conversa, os ex-alunos contaram um pouco sobre suas experiências na área e enalteceram o valor da Instituição CCAA não apenas pelo ensino em grade (o curso, propriamente dito), como pelos extras que têm a oferecer. “Suguem tudo que puderem daqui, pode parecer que não vão usar no futuro, mas, acreditem, vão”, afirmou Thiago. 

No encerramento, ambos comentaram o quanto se sentiram felizes em voltar para faculdade, dessa vez não como alunos e, sim, como palestrantes, para mostrar a forma como evoluíram e apresentar o mercado de forma simples e objetiva para muitos que estão na graduação com o intuito de construir uma carreira nessa mesma área.