terça-feira, 22 de março de 2011

O (fim do) mundo na telona

Catástrofes com data marcada, fenômenos naturais de destruição massiva, profecias que levam ao fim do mundo; é isso que mais temos visto na tela dos cinemas.

A questão é: Já não basta tudo que vem acontecendo pelo mundo e que vemos nos noticiários? A indústria cinematográfica realmente precisa continuar realizando produções com base neste assunto?

Há quem goste deste tipo de filme e não cabe a mim julgar, afinal, gostos não entram em discussão. Contudo, até mesmo estes devem admitir que esse tema já está ultrapassado , não pelo tempo – antes fosse – e, sim pela realidade que, cada vez mais, se aproxima da ficção.
Pois bem, 2012 está chegando e, apesar as brincadeiras feitas com esse assunto, o medo – não sei se seria a palavra correta – parece já estar instaurado em uma sociedade que parece perdida, esperando pelo fim e sem saber o que fazer.

O que deveria ser uma atividade de lazer coletivo, passa a ser um alerta e causador de pânico. E em você, essas produções causam impacto?

Como consumidora e adoradora de cinema, confesso que já cheguei ao meu limite de entrar em uma sala de cinema e assistir o fim do mundo pela visão de diferentes diretores que têm o apocalipse como clímax de suas histórias e diferenciam-se apenas pelo roteiro que seguem.

2 comentários:

  1. Carla Cunha revolts ! rs Apesar de gostar deve tipo de filme, concordo com a sua opinião, Infelizmente, já não é mais ficção!

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  2. A questão vai ainda mais fundo meu anjo. A mídia como um todo busca massificar a imagem de que o mundo acabará em breve caso a humanidade não tome atitudes quanto aos problemas ambientais e políticos. E com isso, as catástrofes e incidentes causados por eles mesmos se tornam uma espécie de passe livre para a revogação dos nossos direitos e uma maior liberdade de ação dentro dos seus interesses escusos. O mundo vai sim acabar(e em breve), mas acabará como o conhecemos hoje. Eles dão todos os sinais dos próximos movimentos no tabuleiro, esses filmes são apenas mais um exemplo de como todo esse mecanismo funciona.

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